2º Semestre 2011 - Turma especial para estudos de evoluções com véu!

Oi gente, quanto tempo...

Olha só, neste semestre estou iniciando um módulo para estudos de evoluções com o véu...
Serão estudados diferentes rotinas para aplicação deste instrumento, lembrando que esta professora repassa para todas as alunas inscritas no curso (CAD - Centro Artístico de Dança, 3042-0900) as coreografias escritas juntamente com a "trilha sonora" deste semestre...
A partir da próxima semana, (eu prometo) o blog será atualizado e teremos novidades...

Grande beijo, aguardo vocês!!!

Oitos

Basicamente, existem 4 tipos de oito, sendo 2 horizontais e dois verticais. Eu costumo utilizar a barra (de ballé) ou um bastão nas minhas aulas para ajudar na divisão dos movimentos, dessa forma conseguimos isolar o tronco e movimentar somente da cintura para baixo.

Oitos horizontais: são projetados no chão, ou seja, o quadril desenha paralelamente ao bastão, projeção das ilíacas para cima. Esses oitos podem ser simples e invertidos.

Oitos verticais: são projetados no espelho/parede/ar... ou seja... não pode ter torção de quadril. Uma dica valiosa para treino é fazê-los deitada no chão (assim fica impossível torcer). O oito vertical pode ser ascendente (também conhecido como Maia, em homenagem a uma bailarina que o usava demasiadamente), ou oito descendente (conhecido como oito egípcio, não-sei-porque).

PRATICANDO:

Oito horizontal simples: Postura de sempre (quadril encaixado, peito alto, ombros baixos), os pés estão alinhados com os joelhos e não torcem com o movimento (plante-os no chão e não tire rsrs). Projete o quadril para a diagonal posterior direita, trace um percurso circular até a diagonal da frente direita. Deste ponto, você deve transferir o quadril encaixado diretamente para a diagonal posterior esquerda, e aí repete a mesma coisa de um lado para outro. (dica simples: desenhe uma bolinha trazendo o quadril de trás para frente, ao fechar a bolinha, recomece do outro lado também de trás para frente).

Oito horizontal invertido: é semelhante ao simples, você só deve inverter a ordem, projetando o quadril primeiro para a diagonal da frente para a diagonal posterior, ou seja, desenhar a bolinha começando com o quadril de frente para trás de um lado e ao fechar o desenho, projete novamente o quadril para diagonal da frente (o outro lado) e repete.

Oito vertical ascendente ou oito Maia: Comece  dobrando levemente um joelho, o que acontece? O lado oposto à perna que você dobrou aponta para cima... faca uma contração marcando este primeiro ponto, daí você projeta o lado para fora (lateral, 2º ponto)  e para baixo (3º ponto) dobrando o outro joelho, você acaba de desenhar uma bolinha. Agora com o quadril apontando para cima do outro lado é só repetir o desenho...

Oito vertical descendente ou oito egípcio: também semelhante ao oito maia... e como da outra vez, é só inverter o sentido... ao dobrar o joelho comece o movimento pelo mesmo lado... ou seja... por baixo (1º ponto), levar para fora (lateral, 2º ponto) e depois para cima, com uma contração (3º ponto), dobrando o outro joelho recomece no sentido para baixo – para o lado – para cima.

Twist

O twist, como o próprio nome sugere é um movimento de torção e como todos os outros passos mencionados anteriormente, pode ser executado de diversas maneiras (simples, duplos, invertido, com shimie, combinados com outros passos, com giros, etc.)

Este passo é bastante executado em coreografias folclóricas e tradicionais, o que não impede de fazê-lo em rotinas clássicas e modernas... Tudo depende da interpretação emocional, do posicionamento dos pés e da força aplicada. Como assim???

Simples. Em coreografias tradicionais e folclóricas você pode colocar mais força no quadril, os braços tem “aquela pegada folclórica” mais descontraídos, pode ser feito também com os pés no chão ou meia ponta baixa. Na música clássica, o twist tem que ser mais preciso, sem aparentar força alguma, os braços armados em posição clássica (vai estudar ballé que é super importante) e meia ponta alta.

Praticando: Coloque uma perna na frente e outra atrás. Primeiramente sinta o seu peso na perna de trás (será a perna de base) depois projete o seu peso todo para a perna da frente (será a perna de trabalho). Você deve fazer essa transição de peso acompanhada com uma torção no quadril no sentido horizontal, ou seja... não projete o quadril para cima! A força deve ser colocada (neste tipo de twist) no sentido de trás para frente, lembrando sempre que a finalização do movimento é na frente.

Shimies

O shimie é um dos elementos fundamentais na dança oriental, estando presente em praticamente todas as apresentações... Mas... o que é o shimie?
A palavra está relacionada a "vibração", "tremido", "tremeluzir"... mas os shimies não estão limitados aos movimentos em que a bailarina está parada e tremendo o quadril. Existem vários tipos de shimies, eu costumo a separá-los por shimies de vibração (parado, em pose), que pode ser de encaixe/desencaixe, tensão, solto; e o shimie em deslocamento, podendo ser simples, duplo, deslocado, invertido, com vibração, etc...
Este post fala sobre os shimies em deslocamento, os primeiros a serem estudados:
1) Shimie simples: movimento pendular de quadril executando enquanto você anda. (ok, como assim?). Comece parada de frente ao espelho, dobre levemente a perna direita, o que acontece? A lateral esquerda do quadril sobe como conseqüência, dobrando a perna esquerda, o lado direito sobe, você deve fazer esse movimento de subir o quadril de forma rápida, projetando a força para cima, trocando o seu peso de lado o tempo todo, lembrando que a força deve ser sempre projetada para cima.
2) Shimie duplos: é a mesma coisa, sendo que você deve fazer dois acentos (em dois passos) para a esquerda e para a direita
3) Shimie deslocado: também é a mesma coisa, mas neste caso, você põe um acento (com uma perna) na frente, perto do seu eixo, um acento no lado oposto (simples, perna de base), e o último atrás, com a mesma perna que você começou, perto do seu eixo.
DICAS:
- A postura adequada é: quadril encaixado, peito alto, ombros baixos. Quanto mais alta a meia ponta, mais solto o quadril fica. Você deve "segurar" seu peso acima da cintura alta, mantendo o peito alto e as escapulas fechadas
- A força (neste caso) é sempre para cima. Se você projetar para os lados, teremos outro passo (a batida lateral)
- A intensão do shimies deve ser adequada ao tipo de coreografia que você está dançando, ou seja, se for uma rotina clássica, a meia ponta deve ser alta, com os acentos sutis e precisos, se for um folclore, a meia ponta pode ser mais baixa (ou fazer com os pés no chão), com os acentos mais fortes, etc.

SPA DE CLEÓPATRA - carnaval

Se vc pensa que cachaça é água...
Cachaça não é água não... hehehe...

Bom dia divas!!!

E esse carnaval???

Acordou com gosto de cabo de guarda chuva na boca? O mundo girando ao seu redor? A maquiagem dos olhos descendo pras bochechas? Aquela azia terrível incendiando seu estômago? Dor???


Tem solução!!!

A primeira coisa a fazer é beber muita água e tomar um banho gelaaaado... procure o banheiro digno mais próximo e se jogue lavando a cabeça, tirando o resto da maquiagem de ontem.
Se você não levou demaquilante e aquele rímel à prova d'água não sai de jeito nenhum, óleo de neném resolve.
Depois disso se alimente dignamente. Comer miojo com cerveja logo cedo não vai te sustentar o dia todo... procure fazer um sanduíche com queijo, ovo, tomateeenho... uma frutinha, um suquinho... iogurte...
O estômago dói muito? Aí vai a dica de carnaval: Tintura de espinheira santa!

(Eu dedico este post a mamis... e a todas as mães do mundo... aqueles seres dotados de sabedoria infinita!!!)

PREPARO:  dissolva meia medida em meio copo com água, tampe o nariz engula tudo e pronto. O gosto é horrível mas em minutos você está novinha em folha!

ONDE ENCONTRAR: famácia.

TRIBAL FUSION BELLY DANCE!!!

                                   
Olá gente!!!
Em atendimento aos e-mails, telefonemas, sinais de fumaça, etc...
Estou abrindo uma turma de Tribal Fusion Belly Dance no CAD - Centro Artístico de Dança (79) 3042-0900, falar com a Rosana.
As aulas acontecem em regime semanal (1 vez por semana com 1:30h de duração), sempre as segundas feiras a partir das 20:00h.





O programa será diversificado da seguinte forma:

01) - Continuação dos módulos de história da dança do ventre, sendo que já foram dados :

            1.1 – 1798: Ghawazze e as Awalin        

1.2 – 1851 -1926: Shafiqah La Copta (ou Al Qibtiyya

1.3 – 1871 - ?: Little Egypt

1.4 – 1876 -1917: Mata Hari

            1.5 – 1893 -1975: Badia Masabni

            1.6 – 1910 -1950: Beba Ezz Edine

            1.7 – 1915 -1999:  Taheya Carioca

 Então, seguindo o meu programa estudaremos os módulos:

            1.8 – 1924 -1994: Samiaa Gamal

            1.9 – 1937 - 1990: Nadia Gamal

            1.10 – 1939 -1966: Nayma Akef

            1.11 – 1940: Farida Fahmy

            1.12 – 1942: Nagwa Fouad

            1.13 – 1944: Souhair Zaki

            1.14 – 1953: Fifi Abdo

            1.15 – 1957 (+ou-): Mona El Said

02) Metodologia tribal fusion bellydance: 

            2.1 - Jamilla Salimpour (Classic tribal)

            2.2 - Fat chance (American Tribal Style)

            2.3 - Gipsy Caravan, Carolena Nericcio,(Tribal, Group Improvise)

            2.4 - East Coast Tribal

            2.5 - Urban Tribal, Alternative Tribal

As aulas semanais abordam apenas 1 tema, ou seja, começaremos por História (curso é totalmente prático, o assunto é fornecido antecipadamente por meio de apostila e vídeos a serem estudados). Na semana seguinte, o assunto será tribal; dessa forma estabelecemos um programa que atende os interesses das alunas que querem fazer o tribal sem distanciar-se totalmente da dança do ventre tradicional, além disso, o curso oferece um arcabouço de conhecimento histórico essencial para quem pretende dançar profissionalmente ou lecionar.

           

SPA de Cleópatra: Corpo cansado

Nossa como eu tô cansada...
Afinal de contas, dar aula de muletas não é pra qualquer uma...
A dica de hoje vai pra quem sai da aula mortíssima de cansada, especialmente quando estamos de TPM, dor de cabeça ou no SPC...

Primeiro de tudo: chegue em casa e se tranque no banheiro munida das seguintes armas:
1- esfoliante + açúcar cristal
2- óleo de lavanda
3- pedra pomes

Segundo de tudo: esqueça o mundo e os problemas, não adianta dormir com a cabeça cheia especialmente quando você só pode resolver as coisas amanhã...

Ação:
1º) Pegue o esfoliante e misture com o açúcar e o óleo de lavanda em um recipiente, depois coloque essa pasta na palma da mão esfregue suavemente mentalizando que aquele peso que está em todo o corpo está indo embora. Não use no rosto de jeito nenhum... comece pelas mãos, braços, colo, costas, barriga, nádegas, pernas e por fim os pés. Essa ordem nos dá uma sensação que todo os problemas impregnados no seu corpo estão indo literalmente pelo ralo
2º) Ao terminar este processo lave o corpo com água e passe só um pouquinho do óleo para reforçar ainda mais a hidratação.
3º) Cuide dos seus pés cansados passando a pedra pomes em movimentos circulares...

Finalização: Depois do banho, coloque a sua roupa de dormir mais confortável e durma. O cheirinho da lavanda irá ajudar bastante.